A fim de cumprir a promessa de ressuscitar a amada de Conan, Valeria, do mundo dos mortos, a rainha Taramis impõe-lhe uma missão perigosa, envolvendo a princesa Jehnna. No entanto, Conan não sabe que Taramis ordenou sua morte após o sucesso da missão, e que a princesa, após seu retorno, será sacrificada ao deus demônio Dagoth.
Após o sucesso de “Conan, o Bárbaro”, o diretor John Milius não estava disponível para a sequência, levando Dino De Laurentiis a sugerir Richard Fleischer para dirigir “Conan, o Destruidor”, à sua filha Raffaella De Laurentiis, produtora do filme. Fleischer, conhecido por dirigir filmes como “Barabba” (1961) e “Mandingo” (1975), foi escolhido para o projeto.
As filmagens ocorreram no México, com locações em Pachuca, o vulcão extinto de Toluca e Dunas Samalayuca, além dos Estudios Churubusco Azteca. Carlo Rambaldi foi responsável pela criação do monstro Dagoth.
Uma cena polêmica envolvendo a crueldade com animais levou à sua exclusão na exibição no Reino Unido: um camelo sendo nocauteado por Conan. Outra cena semelhante, onde um cavalo é derrubado com um soco, também foi cortada.
Para atrair um público mais amplo, “Conan, o Destruidor” foi ajustado para uma classificação “PG”, com Fleischer reduzindo a violência e adicionando elementos humorísticos. Ainda assim, as cenas de violência permaneceram sangrentas.
Preparem-se para uma dose dupla de Conan, porque o que temos aqui não é exatamente o mesmo tipo de machadada no crânio que o primeiro filme proporcionou. Peguem suas espadas e vamos analisar essa sequência que mais parece uma versão caída do original.
Então, aqui estamos com “Conan, o Destruidor”, uma tentativa desesperada de capturar a magia do primeiro filme, mas que parece mais uma versão desbotada do que um verdadeiro sucessor. Richard Fleischer assume a direção e, bom, vamos apenas dizer que ele não tem a mesma mão pesada de John Milius. O resultado? Uma mistura desajeitada de tentativa de humor e ação que deixa você se perguntando, porque?
Schwarzenegger está de volta como o Cimério, mas mesmo sua presença imponente não pode salvar essa bagunça. Ele é jogado em uma aventura genérica que parece mais um episódio de uma série de sábado de manhã do que uma sequência digna de um filme de sucesso. E olha, nem mesmo a presença de Grace Jones como a guerreira Zula pode salvar esse naufrágio.
O roteiro é uma bagunça, com personagens jogados sem muita razão e diálogos que fazem você querer enfiar sua cabeça em um caldeirão de ácido demoníaco. Sério, é como se eles jogassem um monte de clichês em uma panela e esperassem que algo decente saísse. Spoiler: não saiu.
E sobre a redução da violência para obter uma classificação PG? Bem, é óbvio como a água. Tudo parece artificialmente limpo e brilhante, como se estivéssemos assistindo a uma versão esterilizada de Conan. Sem sangue, sem suor, sem a verdadeira essência do que fez o primeiro filme tão visceralmente cativante.
Mas nem tudo está perdido. A trilha sonora de Basil Poledouris ainda é espetacular, e há alguns momentos de efeitos especiais que realmente se destacam. Mas vamos ser honestos, isso é como colocar um band-aid em uma perna quebrada.
Então, qual a conclusão? Bem, “Conan, o Destruidor” é uma decepção dolorosa para os fãs do original. É como se alguém pegasse um grande pedaço de picanha e fizesse na panela de pressão. No final das contas, é uma sequência que não só destrói a memória do primeiro filme, mas também deixa um gosto amargo na boca. Pontuação? 2,5 apenas porque Schwarzenegger ainda é o Conan.
Sou um dinossauro tão velho quanto minha coleção de HQ's. Aqui explano minha sabedoria sobre filmes, séries e tudo mais do mundo nerd. Mas cuidado, minha opinião pode machucar corações sensíveis.