Após testemunhar a destruição causada pelo feiticeiro Thulsa Doom, Conan busca vingança. Com a ajuda de dois ladrões, ele se une a uma missão para resgatar a filha de um rei, que se tornou uma seguidora do feiticeiro. Determinado a enfrentar o culto da serpente e desvendar os mistérios por trás dos ataques, Conan embarca em uma jornada repleta de perigos e desafios. Ao longo do caminho, ele confronta suas próprias habilidades e limitações, forjando laços inesperados de amizade e lealdade. Será uma batalha épica contra as trevas que ameaçam consumir o mundo deles e uma busca incansável por justiça e redenção.
Conan, o Bárbaro, é um épico cinematográfico norte-americano de 1982 que mergulha nas aventuras do lendário personagem criado por Robert E. Howard, em um mundo primitivo repleto de magia sombria e brutalidade. Sob a direção de John Milius e a colaboração de Oliver Stone, o filme traz Arnold Schwarzenegger e James Earl Jones nos papéis principais, narrando a jornada de um jovem bárbaro em busca de vingança pela morte de seus pais, cujo alvo é Thulsa Doom, líder de um culto sinistro.
O projeto para trazer Conan às telas foi concebido nos primeiros anos da década de 1970, culminando em um esforço conjunto de Edward R. Pressman e Edward Summer. Após uma árdua batalha para garantir os direitos de adaptação, Schwarzenegger foi escalado para o papel principal, com Stone encarregado do roteiro. Apesar das dificuldades financeiras, o filme ganhou impulso quando os direitos foram adquiridos por Dino De Laurentiis, com Milius assumindo a direção e refinando o roteiro.
As filmagens ocorreram ao longo de cinco meses na Espanha, com cenários elaborados por Ron Cobb, inspirados na Idade Média e nas obras de Frank Frazetta. Milius optou por efeitos práticos em detrimento de recursos visuais, enquanto Schwarzenegger impressionou ao executar suas próprias cenas de ação, inclusive empunhando duas espadas feitas sob medida.
O filme foi um sucesso, apesar das críticas negativas quanto à atuação de Schwarzenegger e à violência explícita. Contudo, o filme cativou um público jovem, impulsionando a carreira de Schwarzenegger e gerando uma sequência em 1983, além de um remake em 2011, solidificando o legado duradouro deste épico cult.
Ah, vamos lá, vamos desmembrar esse clássico dos “brucutus” oitentistas, Conan, o Bárbaro. Prepare-se para uma viagem de nostalgia regada a sangue, suor e… bem, mais sangue.
Olha só, se há uma coisa que posso dizer sobre esse filme é que ele é como uma poção mágica das antigas, misturando um Arnold Schwarzenegger pré-política e pós-fisiculturismo com a imaginação selvagem de Robert E. Howard, regado com uma trilha sonora épica de Basil Poledouris. É quase como se alguém jogasse todos esses ingredientes em uma panela, adicionasse uma pitada de exagero italiano dos De Laurentiis e batesse até sair algo que é como um soco na cara da razão. E, claro, isso é uma coisa boa.
Vamos começar com o nosso amigo Conan, interpretado pelo “mestre das frases de efeito antes de arrancar cabeças”, Schwarzenegger. O cara basicamente grunhe mais do que um coro de porcos em um chiqueiro durante o abate. E adivinha só? Funciona! Ele é como um bloco de granito com músculos, um verdadeiro ícone dos filmes de ação dos anos 80. Você pode até dizer que a atuação dele é mais rígida do que uma espada de ferro, mas ei, isso é parte do charme, certo?
Agora, sobre o roteiro… bem, parece que jogaram uma dúzia de ideias malucas em uma panela e esperaram que algo coeso saísse. Mas adivinha? Funcionou também! Temos vingança, temos magia negra, temos Arnold balançando uma espada maior do que o bom senso. É tudo tão exagerado que é impossível não amar.
Claro, não podemos esquecer dos efeitos especiais. Ou deveria dizer “efeitos especiais” entre aspas? É tudo tão antiquado que chega a ser charmoso. As batalhas são coreografadas como uma dança desajeitada entre gigantes, mas é isso que dá o tempero único desse caldo de cultura cinematográfico.
Então, no final das contas, o que temos aqui? Um filme que é tão bom, tão absurdo, tão totalmente over-the-top que é impossível não se apaixonar por ele. É como se alguém pegasse uma dose maciça de testosterona, misturasse com um pouco de misticismo e regasse com sangue. É uma verdadeira obra-prima dos anos 80.
Portanto, mesmo com todos os seus defeitos gritantes, tenho que dar a Conan, o Bárbaro uma nota sólida de 4. Por quê? Porque é exatamente esse tipo de loucura que faz o cinema valer a pena. E se você não concorda, bom, acho que voce não entende nada de cinema.
Sou um dinossauro tão velho quanto minha coleção de HQ's. Aqui explano minha sabedoria sobre filmes, séries e tudo mais do mundo nerd. Mas cuidado, minha opinião pode machucar corações sensíveis.