No segundo filme da saga do Capitão América, intitulado “Captain America II: Death Too Soon”, nosso herói enfrenta um novo e sinistro desafio. Desta vez, ele se vê diante de um vilão implacável cujos planos nefastos ameaçam toda a nação americana. O antagonista, em uma busca pela destruição e pelo caos, elabora um plano diabólico: envenenar a população com um produto químico engenhosamente criado para acelerar o processo de envelhecimento de forma assustadora e irrevogável.
“Capitão América II” é um filme americano para televisão de 1979, baseado no personagem Capitão América dos quadrinhos da Marvel Comics. Direção de Ivan Nagy e Reb Brown reprisando o papel de Capitão, o filme foi precedido por “Captain America”, lançado igualmente em 1979. Foi transmitido pela CBS em dois episódios de uma hora cada. A primeira parte foi ao ar em 23 de novembro de 1979, seguida pela segunda parte na noite seguinte.
Peguei meu café forte para aumentar minha disposição, pois reaumente não queria mais pensar nesse filme do Capitão América. Preparem-se para testemunhar o que acontece quando a incompetência e a falta de respeito se unem para formar uma catástrofe audiovisual que faria qualquer fã do herói desejar ser atingido por um raio de envelhecimento instantâneo.
Primeiramente, devo oferecer minhas condolências a quem teve a infelicidade de testemunhar essa aberração cinematográfica. Não há água sanitária suficiente para limpar as retinas após a exposição a esse horror duplo perpetrado pela CBS. Lançar não um, mas dois filmes horrendos do Capitão América em um intervalo de apenas 10 meses deveria ser considerado um crime contra a humanidade e contra a cultura nerd.
Agora, vamos aos detalhes sórdidos desse desastre cinematográfico. Desde os primeiros segundos, somos agraciados com a reutilização de sequências que parecem ter sido filmadas por um amador com uma câmera emprestada. E nem ousem esperar uma abertura decente, pois a única coisa que se vê é o nosso herói dirigindo uma van com uma moto pendurada do lado de fora, como se estivéssemos prestes a embarcar em uma jornada rumo ao fundo do poço do entretenimento.
Quanto à trama, bem, é tão absurda que só pode ter sido concebida por mentes completamente destituídas de qualquer noção de lógica ou coerência. Um vilão ameaça o governo com um gás que acelera o envelhecimento para extorquir dinheiro. Sério? E para piorar, o talentoso Christopher Lee é desperdiçado nesse papel (Eu torci pra ele salvar alguma coisa, mas não aconteceu), o que é um verdadeiro insulto ao seu legado. (Im Memorian)
E não me façam falar sobre os figurinos e os efeitos especiais, porque seria como chover no molhado. O uniforme do Capitão América é uma aberração com asas em relevo e uma máscara inexplicável por baixo do capacete. E as cenas de ação? Rir ou chorar? Nem sei mais. Desde arremessos de escudo dignos de um desenho animado mal feito até perseguições automobilísticas que parecem ter sido filmadas em slow motion, é um festival de vergonha alheia do início ao fim. Coreografias piores que apresentações de colégio nos anos 90, que a molecada dançava É o Tchan!
Se a intenção da CBS era transformar esses telefilmes em pilotos de uma série, só posso agradecer aos céus que esse pesadelo tenha sido interrompido. Imaginem ter que suportar mais desse sofrimento semanalmente? Seria cruel demais até para os vilões mais perversos.
Portanto, com toda a minha amargura e desgosto, concedo a nota mais generosa possível para esse desastre: 0,5 em uma escala de 1 a 5. Não é zero porque nosso querido Lee estava nesse filme.
Sou um dinossauro tão velho quanto minha coleção de HQ's. Aqui explano minha sabedoria sobre filmes, séries e tudo mais do mundo nerd. Mas cuidado, minha opinião pode machucar corações sensíveis.