Quem diria que uma das estrelas de As Marvels, Teyonah Parris, sairia em defesa de uma produção tão desastrosa? Mas é isso mesmo, nerds e nerdas. A atriz, conhecida por interpretar Monica Rambeau, teve a audácia de pedir uma “chance justa” para o filme que afundou como um tijolo na água, nas bilheterias.
A Desastrosa Aventura de As Marvels
Não há como negar a desastrosa trajetória de As Marvels. Com um orçamento astronômico de US$ 250 milhões (sem contar a campanha promocional), a expectativa era de um sucesso monumental. Mas a realidade foi cruel: um retorno comercial vergonhoso de meros US$ 206 milhões ao redor do mundo.

Teyonah Parris: Uma Ode ao desconhecimento
Em entrevista à PEOPLE Magazine, Parris teve a audácia de sugerir que os espectadores dessem uma “chance justa” ao filme.
“Espero que as pessoas deem uma chance justa ao assistir. Se você não gosta dos primeiros dez, quinze minutos, é justo. Seu tempo é precioso. Mas, fazemos esses filmes para que possa ser uma fuga do seu mundo real em um momento de leveza, alegria e fantasia,”
Chance justa? Acredita-se que ela tenha assistido à mesma catástrofe cinematográfica que o resto de nós? (se você teve coragem de assistir) Aparentemente, o desespero para salvar a face da produção atingiu níveis estratosféricos.
Parris proclama: “Você não precisa gostar de algo, mas dê uma chance ao assistir, e forme sua própria opinião. Se fez isso, então é justo. É assim que você se sente e não posso tirar isso de você,” Claro, Teyonah, porque nada é mais justo do que desperdiçar tempo e dinheiro em uma produção que já demonstrou sua mediocridade desde os primeiros minutos.
Mais errada, impossível
Teyonah não poderia esta mais errada. Porque se fossemos seguir o raciocínio dela, deveríamos assistir qualquer terceiro filme de uma franquia, mesmo tento achado o primeiro filme muito ruim. Ou assistir uma série de 40 episódios, mesmo que os 3 primeiros fossem ruins. Não faz sentido dar uma chance quando o que precedeu foi ruim. Capitão Marvel solo, a série da Mr. Marvel, enfim, por aí, dava pra sacar como tudo seria.

A Sombra de Brie Larson
No entanto, há um elefante na sala que a Sra. Parris convenientemente ignora: Brie Larson. Ah, a infame Capitã Marvel. Desde o início de sua incursão no MCU, Larson foi um ponto de discórdia. Sua atitude intragável em entrevistas, relatos de desavenças com outros membros do elenco e uma interpretação estéril da icônica heroína contribuíram para o desastre iminente de As Marvels.
Mas, espera aí, por que parar por aí? Sua presença no primeiro filme solo já deixou muito a desejar. A falta de carisma e entusiasmo aparente pela personagem eram evidentes. Não surpreende que seu ego desmedido tenha ofuscado qualquer brilho que a produção pudesse ter.
Um Universo Desestabilizado, de Fato
Na trama de As Marvels, testemunhamos a Capitã Marvel tentando recuperar a dignidade após o fiasco de seu filme solo. Mas, como poderia ser diferente? Quando a figura central de uma franquia é tão insosa e mal quista, é inevitável que suas sombras obscureçam o universo ao seu redor.
Conclusão
Não se engane, caro leitor. As Marvels não é uma obra a ser redimida com “chances justas”. É um lembrete doloroso dos perigos do ego desmedido e da negligência artística. Portanto, não se deixe enganar por palavras doces de Teyonah Parris. Ela pode tentar pintar um quadro de unicórnios e arco-íris, mas a realidade é uma pintura borrada de decepção e fracasso.