Nerdino

Grant Morrison Destroça Visão de Zack Snyder sobre Batman

Se tem algo que eu não suporto é ver as coisas que eu curto distorcidas por gente que claramente não entende nada do assunto. E quando o assunto é Batman, o diretor Zack Snyder é o principal alvo desse meu argumento.

Snyder Sem Noção sobre o Homem-Morcego

Zack Snyder, o “mestre” por trás de “Batman vs. Superman: A Origem da Justiça”, ousou desafiar os pilares mais sagrados do Cavaleiro das Trevas. Em um acesso de audácia, Snyder criticou a regra fundamental da DC Comics que proíbe Batman de matar seus inimigos. Ele ousou sugerir que tal restrição transforma o herói em nada mais que um paladino irrelevante, incapaz de causar um impacto verdadeiro na luta contra o crime. Sério, Snyder? Você não percebe que está falando do símbolo máximo da justiça e da moralidade em Gotham?

Morrison Responde com Maestria

Então, Grant Morrison, o mago das páginas dos quadrinhos, entrou em cena para dar uma aula sobre quem realmente entende do Batman. Ele despedaçou a ideia absurda de Snyder como um verdadeiro mestre jedi do universo nerd.

“Eu li sobre o diretor de cinema Zack Snyder achar que o Batman deveria matar como parte da missão que impôs a si mesmo de acabar com o crime,” Morrigon disse (via ScreenRant) em sua newsletter, respondendo à fala do diretor. “Se o Batman matasse seus inimigos, ele seria o Coringa, e o Comissário Gordon teria que prendê-lo!”

Ele continua com uma chuva de verdades que fazem tremer os alicerces do universo cinematográfico da DC: “O Batman se colocar em perigo toda noite, mas firmemente se recusar a matar, é um elemento essencial da psicose magnífica, horrenda e infantil do personagem,” e termina dizendo que é “fundamental para a grandeza dele como herói de aventura fictício! Isso não é óbvio?”

Morrison não deixou pedra sobre pedra ao explicar que o Batman não matar é justamente o que o torna diferente dos vilões que ele enfrenta. Essa regra é o cerne da personalidade complexa e fascinante do herói! Morrison, com sua maestria, mostrou como Snyder, mesmo após escrever filmes com o herói, está perdido em uma selva de referências sem entender a alma do personagem.

A Incompreensão de Snyder e Sua Liga Vazia

Mas não nos limitemos apenas à questão da moralidade do Batman. Adentremos o sombrio abismo que é o universo cinematográfico de Snyder. Esse diretor, que ousa erguer-se como um deus sobre o panteão dos super-heróis, não compreende a essência do Morcego. Ele falha em capturar a alma do vigilante noturno, contentando-se com uma representação sombria e desprovida de profundidade. Na verdade, ele falha com a maioria da liga (salvo por pouco o primeiro filme do Superman na mão do Snyder, mesmo com aquela cena ridícula do pai dele morrendo na frente dele)

A Liga de Snyder, tão alardeada por alguns, é nada além de um espetáculo vazio e pífio. É uma congregação de superpoderes desprovida de humanidade, uma tentativa barata de retratar os geróis da DC sem entender a verdadeira magia que reside nas páginas dos quadrinhos.

Conclusão: Snyder, Volte para a Escola do Batman!

E para aqueles que apoiam a visão sem noção do diretor, meus pêsames. A Liga do Snyder pode até ter alguns fãs, mas é tão vazia e pífia quanto um balde furado. É tão ruim quanto o fantástico mundo do professor Xavier sem a cadeira de rodas. É hora de valorizar quem realmente entende e respeita o legado do Batman.

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[…] que os quadrinhos são apenas um obstáculo para sua “criatividade” (Já falamos disso aqui e aqui). Ele, se baseando na tal era ouro dos quadrinhos, parece ignorar completamente que depois […]