Ah, Hollywood, terra dos sonhos e… dos pesadelos. Recentemente, Giancarlo Esposito, ator da série Breaking Bad, soltou uma pérola que deixou os fãs dos quadrinhos sem acreditar no que ouviram. Esposito, em uma entrevista ao Fade to Black, com toda sua “genialidade” (ou seria insensatez?), expressou seu desejo de interpretar o icônico Professor X sem um detalhezinho insignificante: a cadeira de rodas!
“Eu vislumbrei como seria na minha mente, e imediatamente pensei: ‘Hmmm. [Seria ótimo] poder interpretar o Professor X em alguma outra encarnação que não envolva a cadeira de rodas’. Certo? Porque a ideia de estar fisicamente em uma cadeira de rodas todos os dias não tem apelo para mim. Eu não me sinto velho o bastante e não gosto muito de ficar sentado.”
E ele continua:
“Mas certamente, nós poderíamos pensar em algo, talvez. O Professor X nem sempre esteve em uma cadeira de rodas, mas essa é parte do desenvolvimento do personagem. Então, eu penso um pouco nisso, mas tento não focar muito, porque [o papel] teria que chegar até mim.”
Isso mesmo, pessoal! Esqueçam anos de mitologia e complexidade do personagem, Giancarlo quer um Professor X de pernas fortes e firmes, talvez correndo uma maratona por aí, quem sabe? Porque, afinal, sentar é coisa de gente velha, não é mesmo? Que tal um Professor X surfista, então? Afinal, por que não subverter completamente a essência do personagem? Parece que Esposito está mais preocupado com seu “conforto” no set do que em respeitar o legado do Professor X.
Frustração é pouco
É frustrante testemunhar um ator tão talentoso como Esposito ignorar a riqueza da mitologia do Professor X. O personagem, criado por Stan Lee e Jack Kirby, é muito mais do que uma figura em uma cadeira de rodas; ele é um símbolo de liderança, empatia e luta pelos direitos dos mutantes. Ao descartar um dos aspectos mais fundamentais da identidade de Charles Xavier, Esposito mostra uma falta de compreensão e respeito pela fonte material.
E não para por aí! A história continua com o recente rumor de que Denzel Washington poderia interpretar ninguém menos que… Magneto. E Esposito disse que seria ótimo. Sim, você leu certo! Denzel Washington, certamente é um dos melhores atores de Hollywood, poderia, com toda certeza, interpretar o mestre do magnetismo. Mas espera aí, alguém esqueceu que Magneto é judeu e sua história é baseada nesse fato?

Por isso ninguém aguenta mais filmes de heróis
Com esse monte de história ruim e inventada com fonte: Vozes da minha cabeça, é claro que os fãs nao vão querer ir ao cinema pra ver porcaria. Parece que Hollywood está jogando um jogo perigoso de “vamos ver o que podemos mudar para chocar os fãs”. Será que o próximo Superman será um palhaço? Ou quem sabe o Homem-Aranha com um revolver e uma espada? Porque, afinal, não há limites para a criatividade quando se trata de destruir o que os fãs amam, não é mesmo?
Me dá até asco de pensar que muitos atores e diretores não estão minimamente dispostos a ler uma linha da história do personagem que escolheram levar pro cinema, e acham de verdade que recriar a parada com uma ideia “genial” vai agradar os fãs.
Conclusão: Onde Está o Respeito Pela História e Por quem paga os ingressos?
Essa não é a primeira vez que vemos tentativas mal concebidas de reinventar personagens icônicos. Basta olhar para o desastre que foi o “Quarteto Fantástico” de 2015, que desrespeitou completamente a essência dos heróis da Marvel. Ou lembremos do recente “Morbius”, que parece estar mais preocupado em criar um kamehame-ha de morcegos que entender a complexidade do anti-herói vampiro. E não podemos esquecer a incursão desastrosa do Batman que mata no Snyderverso, que deixou muitos fãs perplexos e descontentes. Aves de Roupinha, Mulher Gato, Coringa do Esquadrão Suicída, a lista é quilométrica, e todas as bilheterias, TODAS, falam por si.
Enquanto Hollywood continua a brincar com as expectativas dos fãs e a desrespeitar décadas de história e legado, nós, os verdadeiros nerds e cinéfilos, ficamos aqui, coçando a cabeça e nos perguntando: da onde foi que tiraram essas ideias?
É hora de Hollywood acordar e perceber que adaptar personagens icônicos não é apenas uma questão de entretenimento, mas também de respeito pela cultura nerd e pelo legado que esses personagens representam. E claro, dinheiro no bolso deles, que é o que procuram.
[…] até ter alguns fãs, mas é tão vazia e pífia quanto um balde furado. É tão ruim quanto o fantástico mundo do professor Xavier sem a cadeira de rodas. É hora de valorizar quem realmente entende e respeita o legado do […]