Durante a Segunda Guerra Mundial, Steve Rogers se submete a um experimento militar, tornando-se o Capitão América. Após a morte da cientista responsável, o plano de criar super soldados é frustrado. Em confronto com o Caveira Vermelha, Capitão América é lançado num foguete rumo à Casa Branca, mas desvia para o Alasca. Congelado até os anos 1990, desperta para deter o Caveira Vermelha, que planeja sequestrar o presidente e usurpar seu lugar.
“Captain America” é um filme de super-heróis americano de 1990 dirigido por Albert Pyun e escrito por Stephen Tolkin e Lawrence J. Block. Baseado no super-herói da Marvel Comics, o filme apresenta Steve Rogers se tornando o Capitão América durante a Segunda Guerra Mundial para enfrentar o Caveira Vermelha, sendo congelado no gelo e posteriormente revivido para salvar o Presidente dos Estados Unidos de uma família do crime que não aprova suas políticas ambientalistas.
A produção do primeiro longa-metragem do Capitão América para o cinema teve uma história longa e tumultuada. Inicialmente adquiridos pela Universal Pictures, os direitos do filme foram planejados para ter Jeff Bridges como Capitão América e Peter Fonda como o Caveira Vermelha. No entanto, o filme nunca foi realizado devido a problemas na aquisição dos direitos.
Os direitos foram então vendidos para os fundadores do The Cannon Group, Menahem Golan e Yoram Globus, em 1984. Vários diretores e roteiristas estiveram envolvidos no projeto ao longo dos anos, resultando em várias mudanças na história original dos quadrinhos. Albert Pyun foi escolhido para dirigir o filme, que foi concluído em 1990, após um período de produção conturbado.
Apesar das divergências em relação à história original dos quadrinhos, “Captain America” foi uma tentativa de trazer o icônico super-herói para as telas do cinema, oferecendo uma narrativa adaptada para o público da época.
Trailer do Filme: Capitão América
Preparem as pipocas para uma sessão de tortura cinematográfica, porque o que temos aqui é uma verdadeira aberração em forma de filme. Se você já teve o desprazer de assistir a essa tentativa lastimável de trazer o glorioso Capitão América para as telonas, sabe do que estou falando.
Comecemos pelo básico: a aparência do Capitão. Sério, quem foi o gênio por trás desse uniforme de borracha? E o escudo? De plástico barato! Parece que foi feito de tampa de pote de sorvete e pintaram de vermelho e azul. Até pra cosplay ta ruim! E as orelhas do Steve Rogers! O que diabos foi aquilo? Parecia que ele estava vestindo um traje de mergulho! É ridículo ver um ícone como o Capitão América sendo tratado com tanto desrespeito visual.
Mas não para por aí, não! A narrativa desse filme é um verdadeiro desastre. Certeza que o roteirista jogou um punhado de ideia possíveis em uma parede e decidido filmar o que grudou. Não há coerência, não há ritmo, é apenas uma sucessão de cenas desconexas que deixam o espectador se perguntando se está assistindo a um filme ou a um documentário sobre os efeitos colaterais de uma lavagem cerebral.
E as atuações… Ah, as atuações. Matt Salinger pra ficar ruim tem que melhorar um pouco. Sua falta de carisma é palpável, e quando ele tenta fazer cenas de ação, parece mais um boneco de camelô do que um super-herói de verdade. Sério mesmo, ruim demais!
E quem foi o gênio por trás da troca de nacionalidade do Caveira Vermelha? De alemão para italiano? Oi? Poderoso Caveirão? (Tá eu sei que essa foi ruim, mas não da pra acertar a piada sempre). O filme quase todo é um insulto à inteligência do público e uma completa falta de respeito à história do personagem.
Essa tentativa de trazer o Capitão América para as telonas até consegue acertar alguns pontos, mas ainda tropeça mais do que anda. Apesar de TENTAR se manter fiel ao material original, a produção de baixo orçamento e sua semelhança espiritual com o desastre do Quarteto Fantástico de 1994 não ajudam muito. Há momentos de diversão, é verdade, mas eles são rapidamente ofuscados pelos momentos de vergonha alheia com uma máscara cortada toda errada e orelhinhas de EVA. O Capitão América ainda precisaria de muito tempo e cuidado para se recuperar desse banho de ácido cinematográfico.
Enfim, se você é um amante do bom cinema ou do universo dos super-heróis, sugiro que corra para bem longe desse desastre. É uma ofensa ao legado do Capitão América e uma prova de que, às vezes, é melhor deixar as coisas no papel do que trazê-las para a tela grande. Dessa forma, não consigo dar ao filme uma nota acima de 2. E só não é 1 porque, é melhorzinho que os dois filmes que vieram antes desse.
Sou um dinossauro tão velho quanto minha coleção de HQ's. Aqui explano minha sabedoria sobre filmes, séries e tudo mais do mundo nerd. Mas cuidado, minha opinião pode machucar corações sensíveis.