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Blade: O Caçador de Vampiros

Sinopse do filme “Blade: O Caçador de Vampiros”

Blade é um vingador imortal cuja mãe foi mordida por um vampiro e morreu no parto. Contaminado pela força sobre-humana dos vampiros, que penetrou em seu sangue, torna-se um híbrido de homem e vampiro. É treinado por Whistler na arte de caçar vampiros. Quando Deacon Frost, líder dos vampiros, ameaça a humanidade, Blade emerge como sua última esperança. Com habilidades mortais e determinação implacável, ele luta para proteger a raça humana da aniquilação.

Ano de lançamento

1998

Diretor

Stephen Norrington

Orçamento

US$ 45 milhões

Bilheteria

US$ 132 milhões

História da Produção do filme “Blade: O Caçador de Vampiros”

“Blade” é um filme de super-herói americano de 1998 dirigido por Stephen Norrington e escrito por David S. Goyer, baseado no personagem da Marvel Comics. O filme apresenta Wesley Snipes como Blade, um Dhampir que luta contra vampiros. Lançado em agosto de 1998, o filme teve sucesso comercial, arrecadando $70 milhões nos EUA e $60.2 milhões mundialmente. Embora tenha recebido críticas mistas, conquistou uma base de fãs e é considerado um dos papéis mais icônicos de Snipes.

A produção do filme envolveu adaptações do personagem dos quadrinhos, como a atualização da estética de Blade para os anos 1990. David S. Goyer foi fundamental no desenvolvimento do roteiro, buscando tratar o tema dos vampiros de forma realista e séria. Wesley Snipes, que também produziu o filme, trouxe elementos de tragédia clássica para enriquecer o drama emocional dos personagens.

O elenco principal incluiu Stephen Dorff, Kris Kristofferson e N’Bushe Wright em papéis de apoio. As filmagens ocorreram em Los Angeles, com algumas cenas gravadas no Vale da Morte. O filme teve uma pós-produção turbulenta, com reedições significativas e refilmagens que atrasaram o lançamento.

“Blade” foi elogiado por sua abordagem sombria e por ser uma das primeiras adaptações bem-sucedidas de quadrinhos da Marvel para o cinema. O filme foi seguido por duas sequências, consolidando a popularidade do personagem na cultura pop.

Trailer do Filme ” Blade: O Caçador de Vampiros”

Crítica do filme “Blade: O Caçador de Vampiros”

Preparados para um mergulho sanguinolento no universo sombrio e datado de Blade? Não digo que não tenhamos nossos momentos de glória aqui. A nostalgia pesa bastante quando eu falo desse filme, mas precisamos tirar o véu da nostalgia e encarar alguns fatos desagradáveis.

Vamos começar pela linha do tempo: há mais de duas décadas, Blade deu um soco na porta do cinema, mas parece que o tempo não foi muito generoso com ele. Se você reassitir, e talvez você prefira não e ficar com sua memória de adolescente feliz, vai ver que os efeitos visuais não são láááá essas coisas. Tem alguns efeitos práticos até legais, mas o CGI é doído. Sério, aquelas cenas de CGI são tipo o seu amigo gordo e feio tentando flertar no Tinder usando fotos antigas. 

Mas nem tudo são lágrimas de sangue (literalmente, neste caso). A direção de arte, mesmo com o orçamento limitado, consegue criar um universo vampiresco que não é só um desfile de dentes afiados. Cores neutras, ambientação minimalista, é como se os vampiros tivessem contratado um decorador de interiores para dar um toque de elegância ao covil. Aquele apartamento do vilão é maneiro demais. Um verdadeiro Pinterest vampírico.

Ah, e o figurino! Aqui temos uma escola de moda vampiresca minimalista, com tons neutros e uma vibe noir que faz até o Batman sentir inveja. E a sacada de vestir Blade de preto? Afinal, o anti-herói tem que combinar com o clima dark. Ao menos alguém ali sabe das coisas.

Agora, a cereja do bolo: as lutas. Wesley Snipes esbanja estilo e habilidade, mas não podemos deixar de mencionar o equilíbrio questionável entre realismo e… bom, vamos chamar de “licença poética”. Eu gosto dessa parte mais fantasiosa das lutas, mas eu sei que tem gente que torce o nariz. Snipes até dá o seu melhor para compensar os vacilos do roteiro, mas convenhamos, até ele não consegue fazer milagres. 

E que elenco é esse, hein? O vilão Frost mais parece um adolescente mimado tentando fazer cosplay de Drácula. Se o objetivo era causar medo, as vezes o filme dá uma falhada (Lembram da vampira gorda que não consegue nem levantar?).

E por falar em roteiro, ele é inteligente e te mantém focado na história, mas dá suas mancadas. A Dra. Karen está ali só para soltar spoilers e explicar as coisas como se estivesse narrando um tutorial de videogame. Sem contar as cenas que desafiam a lógica, tipo quando a população assiste passivamente enquanto Blade espanca um policial na rua. Será que estavam todos distraídos caçando Pokémon?

Mas, no meio desse caos visual e narrativo, Blade ainda consegue brilhar. A ação é visceral, as coreografias são de tirar o fôlego (ao menos até a próxima cena de CGI…). E Snipes, mesmo preso a um roteiro cheio de clichês e diálogos expositivos, consegue nos manter grudados na tela com sua presença magnética.

Então, qual é a nota? Eu gosto demais desse filme, e mesmo com todo esses pontos que citei, vor dar um sólido 3,5. Não é perfeito, longe disso, mas é um daqueles filmes que marcam uma era. Se você curte um bom banho de sangue e não se importa em ter sua memória afetiva afetada um pouco no processo, Blade é garantia de diversão. 

Picture of Johnny Martin

Johnny Martin

Sou um dinossauro tão velho quanto minha coleção de HQ's. Aqui explano minha sabedoria sobre filmes, séries e tudo mais do mundo nerd. Mas cuidado, minha opinião pode machucar corações sensíveis.

Nota do filme

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