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Dakota Johnson parece ter descoberto o segredo por trás do fracasso dos filmes de super-heróis

Mais um filme baseado em quadrinhos que consegue deixar os fãs em perplexidade (tipo aquele meme do John Travolta). Dakota Johnson, a estrela da bomba Madame Teia, parece ter descoberto o segredo por trás do fracasso retumbante do filme. 

Em uma entrevista à Bustle, Dakota afirmou que “Infelizmente, não me surpreende [Madame Teia] ter sido recebido do jeito que foi”. Mas aí os repórteres fizeram a pergunta de 1 milhão de dólares: Qual a razão para esse monte de filme flopar tanto? A atriz foi direto ao ponto:

“É difícil fazer filmes, e nesses grandes filmes que são feitos – e está começando a acontecer até com os pequenos, que é algo que me assusta – decisões são tomadas por comitês, e arte não se sai bem quando é feita por comitês. Filmes são feitos por cineastas e pelo time de artistas ao redor deles. Você não pode fazer arte baseado em números e algoritmos. Sinto há muito tempo que a audiência é incrivelmente esperta, e executivos começaram a pensar que eles não são. O público sempre consegue sentir o cheiro de algo ruim. Mesmo se filmes começarem a ser feitos por IA, humanos não vão querer vê-los.”

Johnson não parece nem um pouco surpresa com o desastre que foi Madame Teia. E, francamente, quem poderia culpá-la? Quando um filme é conduzido por um bando de executivos em trajes corporativos, ao invés de artistas com visão, é como assistir a um trem descarrilando lentamente em câmera lenta.

Ela soltou uma daquelas críticas que fazem a gente bater palmas, condenando a tendência de transformar filmes em projetos de cálculos matemáticos. Aparentemente, os executivos acham que podem nos enganar com filmes feitos por algoritmos. Ah, claro, porque quem precisa de criatividade quando se tem planilhas e gráficos, não é mesmo?

E quanto ao papel de Johnson em Madame Teia? Parece que foi uma experiência que ela preferiria esquecer mais rápido que um reboot de um reboot. Ela deixou claro que não se encaixa nesse mundo de filmes de super-heróis, e quem pode culpá-la? Ser arrastado para um filme desastroso é o pesadelo de qualquer ator. Segue a fala dela: 

“Fazer esse filme definitivamente foi uma experiência para mim. Nunca tinha feito nada como isso. Eu provavelmente nunca mais faria algo assim de novo, porque eu não faço sentido nesse mundo. E agora sei disso. Mas às vezes, nessa indústria, você assina um contrato para alguma coisa, e é uma coisa que se torna outra completamente diferente enquanto você está fazendo, e você fica tipo ‘Espera, o que?’. Mas foi uma experiência com a qual aprendi, e é claro que não é legal ser parte de algo que está sendo detonado, mas não posso dizer que não entendo.”

Mas, ei, pelo menos ela aprendeu uma lição, certo? Não se pode fazer arte quando se está ocupado tentando adivinhar o que o público quer ver. Ah, e se você está se perguntando se deve assistir Madame Teia, provavelmente seria mais divertido assistir a tinta secar em uma parede. Fica a dica!

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