O curta-metragem segue o Homem-Aranha em uma missão para resgatar a filha do vilão Dr. Lightning, que foi sequestrada por seus capangas. Durante o confronto no deserto, Dr. Lightning acaba matando um de seus próprios capangas em meio à luta. O Homem-Aranha consegue rastrear e confrontar Dr. Lightning, mas o vilão consegue fugir temporariamente antes de encontrar seu destino final em um desfiladeiro. Após a explosão que marca o fim de Dr. Lightning, o Homem-Aranha retorna para informar a filha do vilão sobre sua morte, trazendo um alívio para ela e o mundo.
“Spider-Man” é um curta-metragem americano de super-herói de 1969 dirigido por Donald F. Glut. Trata-se de um filme não autorizado feito por fãs, e o único fã filme dessa lista. Posteriormente, o curta foi lançado juntamente com outros trabalhos de Glut como parte especial do documentário “Eu Fui um Cineasta Adolescente”, de 2006. A trama do curta gira em torno do Homem-Aranha, que deve resgatar uma mulher de seu pai, o astuto vilão Dr. Lightning, personagem original criado por Glut para o filme.
As filmagens ocorreram no apartamento de Glut e também em Bronson Canyon, sendo que Glut conseguiu as cenas de escalada de parede ao girar a câmera lateralmente. Ele também utilizou outros efeitos, como animação stop-motion e fotografia reversa, além do uso de miniaturas. Inicialmente, Glut exibiu o filme na casa de Michael Nesmith, um amigo seu, e depois convenceu um projetista a exibir o curta em um cinema que exibia trabalhos de estudantes da Universidade do Sul da Califórnia.
Conhecido como “Filme do Homem Aranha de 1969”, esse curta é uma parada inexplicável. Olha só, Donald F Glut, meu caro, se queria honrar o legado do amigão da vizinhança, podia ter ficado só na vontade mesmo, porque olha… Que coisa lamentável!
Ai! Mas é 1969, dá um desconto pro cara!
Calma lá, que desconto que nada. Vamos começar pelo óbvio, né? Essa produção parece que foi feita na garagem do tiozão do bairro, com o orçamento de um pastel é um Dolynho. Sério, essa trama confusa e esses efeitos dignos de um vídeo de amador no YouTube me fizeram questionar se eu estava assistindo a um filme ou a uma pegadinha do João Kleber.
Vamos começar pelos trajes. Eu sei que era 1969 e os recursos eram escassos, mas, pelo amor de Stan lee, aquelas fantasias do Homem Aranha pareciam mais um cosplay feito de restos de lona do que um uniforme de super-herói. E aquelas teias feitas com meia-calça preta? Sério mesmo? Esse filme é tosqueira atrás de tosqueira.
E não podemos deixar de lado o stop motion mais desajeitado que eu já vi na minha vida. Aquelas cenas de subir pelas paredes eram tão toscas que eu mal conseguia distinguir se estava assistindo a um filme ou uma um exorcismo de um action figure.
Mas, no final das contas, o que nos resta é dar um tapinha nas costas do Glut e agradecer pela tentativa. É um curta horroroso, mas não foi um desastre completo, afinal, pelo menos ele teve a coragem de meter a cara e tentar fazer algo com uma das maiores franquias de super-heróis. Algo que até então não tinha sido feito. E coragem essa que até o permitiu ser roteirista da animação do teioso nos anos 70.
Por isso, e somente por isso, vou dar a essa bagunça um 2,5. Mas fica o aviso: se você ama o Homem Aranha, não espere muito desse “filme”, assista ele no modo meme.
Sou um dinossauro tão velho quanto minha coleção de HQ's. Aqui explano minha sabedoria sobre filmes, séries e tudo mais do mundo nerd. Mas cuidado, minha opinião pode machucar corações sensíveis.